Lucro Presumido: Entenda as principais mudanças para 2026
O regime do Lucro Presumido, amplamente utilizado por empresas brasileiras pela sua simplicidade operacional, passará por mudanças relevantes a partir de 1º de janeiro de 2026. As alterações decorrem do PLP nº 128/2025, aprovado pelo Senado Federal em 17/12/2025 e atualmente aguardando sanção presidencial.
Para CEOs, diretores financeiros e decisores, trata-se de um tema que exige atenção imediata, pois afeta diretamente a carga tributária, o planejamento financeiro e a competitividade das empresas.
O que muda no Lucro Presumido a partir de 2026?
O texto aprovado promove ajustes objetivos, porém significativos, nos percentuais de presunção utilizados para o cálculo do IRPJ e da CSLL.
As principais mudanças são:
- Aumento de 10% nos percentuais de presunção atualmente aplicáveis;
- A majoração incidirá exclusivamente sobre a parcela da receita bruta anual que exceder R$ 5 milhões;
- Para empresas com receita anual de até R$ 5 milhões, permanecem válidos os percentuais atuais.
Ou seja, o impacto não é linear, mas progressivo, atingindo diretamente empresas de médio porte ou aquelas em fase de crescimento.
Impacto prático: o que isso significa na conta final?
Para empresas prestadoras de serviços, hoje tributadas com presunção de 32%, a mudança é clara:
- Sobre a parcela da receita que exceder R$ 5 milhões anuais, o percentual passa para aproximadamente 35,2%.
Na prática, isso significa:
- Aumento da base de cálculo do IRPJ e da CSLL;
- Elevação da carga tributária efetiva a partir de 2026;
- Redução de margens líquidas, caso não haja planejamento prévio.
Esse impacto tende a ser ainda mais sensível em empresas com margens operacionais mais apertadas ou com crescimento acelerado de faturamento.
Por que CEOs precisam agir agora?
Embora a vigência esteja prevista para 2026, as decisões precisam ser tomadas agora. O motivo é simples:
o planejamento tributário eficiente depende de projeções realistas de faturamento, margens e estrutura de custos.
Empresas que ignorarem essas mudanças correm o risco de:
- Manter um regime tributário que deixou de ser eficiente;
- Surpreender-se com aumento relevante de impostos;
- Perder previsibilidade financeira e capacidade de investimento.
Antecipar-se permite simular cenários, ajustar estratégias comerciais e proteger resultados.
Lucro Presumido ou Lucro Real: a reavaliação é inevitável
Com o aumento dos percentuais de presunção, a comparação entre Lucro Presumido e Lucro Real tende a se tornar ainda mais relevante.
Em muitos casos, empresas que:
- Possuem custos operacionais elevados;
- Têm margens reduzidas;
- Realizam investimentos frequentes;
- Ou operam com grande variação de resultado,
podem encontrar no Lucro Real uma alternativa mais eficiente sob a ótica de carga tributária e compliance, apesar da maior complexidade operacional.
Essa decisão, no entanto, não deve ser tomada com base em achismos, mas sim em análises técnicas e projeções consistentes.
O Grupo Insigne pode te ajudar!
Diante desse novo cenário, contar com uma consultoria especializada em contabilidade e tributação deixa de ser diferencial e passa a ser necessidade estratégica.
O Grupo Insigne pode ser o seu apoio para:
- Avaliar o impacto real das mudanças no seu negócio;
- Projetar faturamento e carga tributária futura;
- Comparar regimes tributários de forma segura;
- Garantir compliance e reduzir riscos fiscais;
- Apoiar decisões que preservem margens e sustentabilidade financeira.
Mais do que cumprir obrigações, a contabilidade estratégica do Grupo Insigne atua como aliada da gestão e do crescimento empresarial.
As alterações no Lucro Presumido a partir de 2026 representam um novo marco para o planejamento tributário das empresas brasileiras. Para CEOs e decisores, o momento é de análise, antecipação e estratégia.
Quem se prepara agora transforma uma mudança legal em vantagem competitiva. Quem adia, assume riscos que podem custar caro. Uma consultoria especializada é o caminho mais seguro para atravessar esse novo cenário com clareza e controle.
E ai, vamos conversar sobre o seu regime tributário para 2026?